Hoje mostraremos que as cidades brasileiras e europeias que tiveram sucesso na implementação de ações, projetos e legislação lixo zero o fizeram graças à vontade e pró-atividade de seus governantes. Foi por causa de seus esforços administrativos rumo ao lixo zero que as populações dessas cidades migraram de um sistema simples de consumo e descarte indiscriminado para um sistema que prioriza o consumo consciente, o descarte responsável e o engajamento dos públicos envolvidos proporcionando a governança ideal.
A organização europeia que aborda essas questões – Zero Waste Europe – propõe Dez Passos para o Lixo Zero, a saber:

É assim que as cidades com os maiores índices de redução e reciclagem no norte da Itália têm feito.
No Brasil, ações como a construção de um aterro sanitário e, sobretudo, sua gestão, a implantação de um sistema de coleta seletiva que priorize o acesso dos catadores informais, a criação de pontos de entrega voluntária, a reciclagem dos resíduos orgânicos através da compostagem, além do tratamento dos rejeitos, são ações prioritárias para uma gestão de resíduos responsável.
Essas ações devem ser implantadas com uma forte comunicação e educação ambiental que reforcem as novas demandas. Afinal não é somente o cidadão que deve saber o que fazer com seus resíduos, os comerciantes também. Esses, devem se nutrir de informações pois, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos, são obrigados a informar seu consumidor o que fazer com seu produto pós-uso, a chamada logística reversa.
Se você se interessa por essas questões, pergunte ao governante – prefeito e vice / vereadores eleitos o que eles pretendem fazer enquanto administrador público.
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Alice Drummond – mestre em governança de resíduos sólidos pela Sorbonne Paris 3, consultora em gestão de resíduos sólidos pela Resíduo de Valor e diretora executiva da Associação Plataforma Ituiutaba Lixo Zero