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FESTIVAL ZERO WASTE FRANÇA

Entre os dias 30 de junho a 2 de julho desse ano aconteceu o Festival Zero Waste em Paris, capital da França.

O evento foi realizado pela Zero Waste France – associação sem fins lucrativos composta por uma equipe incrível de mulheres que estão revolucionando o tema na França e participando das grandes discussões promovidas pelas associações europeias e mundiais concernentes ao lixo zero, desperdício zero e resíduo zero.

 

O QUE É ZERO WASTE?

Para começar, em inglês “zero waste” significa lixo zero/ desperdício zero.

Essa tradução já nos coloca em estado de alerta e nos remete à questão: o que é desperdício que gera “lixo”?  O que você está consumindo que está indo para a sua lixeira sem ao menos ter sido bem aproveitado? Como os produtos que você consume podem ser mais eficientes em termos de embalagem? Como você pode fazer para diminuir o consumo desses produtos? O que a lei diz? O que eu devo fazer?

E quando nos damos conta disso, pasmem, vemos que tem MUITA COISA indo diretamente para a lixeira, sem ter sido ao menos bem utilizada, sobretudo alimentos em geral e embalagens.

A discussão acerca do tema é longa e complexa e para a minha sorte eu estava lá, presente junto as outras cinco mil pessoas, mais de 150 palestrantes e oficineiros franceses e internacionais,todos voluntários, e mais de 100 voluntários em três dias de evento, para que o mesmo fosse possível acontecer.

FZW - ROBERT REED, FLORE BERLINGEN E ALICE DRUMMOND
Insira uma legenda

Robert Reed da Recology (Califórnia), Flore Berlingen, Diretora da Zero Waste France e Alice Drummond da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero e Resíduo de Valor.

 

ATIVIDADES FESTIVAL ZERO WASTE FRANCE

O Festival Zero Waste ofereceu, além do palco principal, atividades paralelas acerca de soluções para a gestão de resíduos sólidos. Oficinas práticas e testemunhos de vida LIXO ZERO EM CASA foram realizados por inúmeros integrantes de famílias (quase) lixo zero e pelas famílias lixo zero de Roubaix, norte da França.

Dezenas de histórias pessoais foram compartilhadas, tanto em conferência quanto em sessões de autógrafos, com um público bastante interessado, que aprenderam entre outras coisas a fazer o composto, reparar objetos, fabricar seus produtos cosméticos além de muitos gestos para facilitar a vida de uma forma de desperdício zero.

O evento ofereceu um espaço para a “boutique lixo zero” que, por sinal, teve também um grande sucesso graças a participação de fabricantes de sacos de pano a granel, garrafas de água, lancheiras, minhocários e composteiras, guardanapos laváveis sanitários (fraldas, guardanapos e copos menstruais), lenços e algodão reutilizável.

Que tudo! Quanto lixo evitado!

 

EMPREENDEDORES LIXO ZERO: REDUÇÃO DE RESÍDUOS

O Festival Zero Waste também ofereceu um vasta gama de soluções para empreendedores que promovem atividades para a redução dos resíduos : a luta contra o desperdício de alimentos, a separação das fontes de resíduos biológicos e compostagem/ biogás, venda a granel e definições para a redução de resíduos de embalagens, lavagem/ higienização de todos os produtos têxteis sanitários para evitar que suas versões descartáveis, reutilização, reparação e upcycling* têxteis, mobiliário, equipamentos elétricos e materiais eletrônicos.

Upcycling é o processo de transformar resíduos ou produtos inúteis e descartáveis em novos materiais ou produtos de maior valor, uso ou qualidade.

O formato variado permitiu a abordagem em diversos tópicos: oficinas de co-construção (logística urbana, aquisição e creches sem resíduos), encontros sobre “a granel” e “retornável”, sessões de 30 minutos sobre soluções para o lixo zero, financiamentos à projetos e linhas diretas sobre a legislação.

Oficinas realizadas durante os três dias de festival.

 

PIONEIROS – OS HERÓIS DO LIXO ZERO

Os pioneiros do lixo zero foram fundamentais para nos apresentar as ações que vem realizando em seus municípios. Aqui, cito alguns dos vários heróis que lá estavam, reunidos, voluntários, contando ao mundo como fizeram para se destacar num processo diferenciado, econômico e solidário: Rossano Ercolini de Capannori/Itália, Robert Reed, da Recology, empresa de coleta de resíduos em São Francisco/ Califórnia/USA, que tanto me contou sobre como engajar e transformar a população em favor do lixo zero, Alexandre Garcin de Roubaix na França que vem, desde o ano passado, capacitando famílias para que elas sejam lixo zero e obtendo resultados incríveis nas áreas de saúde, bem estar e economia financeira e por fim, Enzo Favoino, chefe do Comitê Científico da Associação Zero Waste Europe, que me recebeu e apresentou calorosamente a coleta de resíduos orgânicos em Milão, em dezembro de 2014.

FZW - HEROIS ZERO WASTE

Rossano Ercolini ( Capannori – Itália), Robert Reed ( São Francisco – Califórnia), , Alexandre Garcin (Rubaix – France), Enzo Favoino (Milão – Itália) , Gabriele Folli (Parma / Itália) e Laura Chatel (Zero Waste France)

 

E ITUIUTABA COM TUDO ISSO ?

O que me marcou mais uma vez foi a gama de possibilidades que encontramos quando revemos nossos hábitos. Hábitos esses que foram impostos por uma sociedade de consumo que prioriza o descartável e esquece do durável.

Em muitas das ações e soluções para o caminho lixo zero me reencontrei com um passado nem tão longínquo em que havia menos embalagens nos produtos, menos agrotóxicos nos alimentos e quando havia embalagem, elas eram automaticamente reaproveitadas várias vezes, passando longe da lixeira. Eu vivi essa época embora seja filha da geração descartável.

Considerar a possibilidade de uma cidade ser lixo zero é considerar o incremento de qualidade de vida da população através de emprego e geração de renda, economia financeira e de recursos públicos, proteção e respeito ao meio ambiente e transformação de valores de uma sociedade.

Foi possível constatar que o poder de mudança vem do povo e que governante bom é aquele que escuta essa voz, se posiciona, procura entender e promover o que traz benefícios. Portanto, mais uma vez, a PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO convida todos vocês Ituiutabanos a fazer parte dessa voz: a voz que quer mais qualidade de vida, economia limpa e circular, meio ambiente protegido, inteligência nas relações e menos desperdício.

Estamos juntos! Acesse: www.plataformaituiutabalixozero.com

Confira abaixo algumas fotos do Festival Zero Waste, Junho/Julho de 2016, em Paris, França

 

Alice Drummond – mestre em governança de resíduos sólidos pela Sorbonne Paris 3, consultora em gestão de resíduos sólidos pela Resíduo de Valor e coordenadora da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero.

 

 

O gerenciamento das embalagens de agrotóxicos no Triângulo Mineiro

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Ituiutaba recebe, dia 13 de novembro, evento da CEMIG sobre agrotóxicos. O objetivo é apresentar diagnóstico realizado e receber novas informações de produtores rurais de Ituiutaba e região.

A interação da prática dos estabelecimentos agropecuários que fazem uso de agroquímicos com o reservatório da UHE São Simão é alvo de ação da CEMIG no desenvolvimento de seu Programa de Educação Ambiental, o qual é composto por dois subprogramas intimamente relacionados a este tema: Subprograma de Recolhimento de Embalagens de Agrotóxicos e Subprograma de Fomento de Práticas Agrícolas Sustentáveis.

Nesse contexto, foi realizado diagnóstico em municípios que fazem conexão com o reservatório de São Simão, no mês de julho de 2015, sobre a situação do descarte das embalagens de agrotóxicos na região do Triângulo Mineiro.

Para o conhecimento acerca dos aspectos relacionados à aplicação e uso de agroquímicos nos municípios que circundam o reservatório, buscou-se trabalhar em duas frentes de trabalho distintas.

Uma delas foi a construção de base censitária, basicamente com dados do Censo Agropecuário, pesquisa de responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; enquanto que a segunda se deu através de  entrevistas institucionais com representações do poder público e instituições sindicais relacionadas aos proprietários de terras e trabalhadores rurais.

Uma vez o diagnóstico realizado é hora de apresentar os resultados aos produtores rurais e discutir com eles o que pode ser feito, principalmente quanto à logística reversa, onde muitos se queixaram da dificuldade para destinar as embalagens de agrotóxicos devido às distâncias das propriedades em relação aos pontos de coleta.

O encontro para apresentação e discussão acontecerá no dia 13 de novembro de 2015, a partir de 08h30, na Secretaria Municipal de Agricultura localizada no Parque de Exposições JK e é destinado aos produtores rurais, agentes e gestores públicos, empresários do setor, representantes de associações representativas, professores e demais interessados.

Esse evento será apenas um primeiro passo para que no ano de 2016 a CEMIG possa dar continuidade às atividades dentro do Programa de Educação Ambiental.

Nesse sentido a Plataforma Ituiutaba Lixo Zero apoia este evento, recomenda a participação de todos os envolvidos e acredita que em conjunto teremos mais possibilidades de buscar novas soluções sobre a gestão de resíduos em propriedades rurais e que essas possam ser implantadas gerando benefícios sociais, ambientais e econômicos a todos.

CIDES ENTREGA PLANOS DE SANEAMENTO BÁSICO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS A MUNICÍPIOS QUE FAZEM PARTE DO CBH PN3

Lancamento PIMGIRS- CIDES 2015

CIDES logo

Por Ana Cristina Marquez*

O Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, CIDES em parceria com o Instituto de Geografia da UFU, a Fundação de Apoio aos Universitários, FAU, e a Universidade Federal de Uberlândia, farão amanhã(16/06), a entrega dos Planos de Saneamento e de Gestão de Resíduos Sólidos a sete municípios do Cides, são eles:

– Ituiutaba;

– Centralina;

– Prata;

– Monte Alegre;

– Canapólis;

– Araporã;

– Gurinhata.

Sendo que destes, apenas Ituiutaba receberá só o de Resíduos por já possuir o de Saneamento.

O trabalho foi elaborado sob a coordenação dos doutores da UFU, Dra. Angela Maria Soares e Dr. Amilton Diniz e Souzacom a colaboração dos professores do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, IFTM e Universidade Federal do Triângulo Mineiro, UFTM.

A entrega do plano será amanhã, 16 de junho, na sede da Amvap , onde está instalado o CIDES, na av Antônio Thomaz de Rezende, 3180 Distrito industrial

*Ana Cristina Marquez,  Jornalista,  (34) 8833.7200 (OI) (34) 9650.4729 (CTBC)

Resíduo é recurso

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Quando pensamos em lixo ainda temos a imagem de um monte de coisas, de diferentes naturezas, misturado e sujo. Essa ideia faz parte do in-consciente coletivo e vem sendo construída há centenas de anos. No entanto, a produção de lixo nas últimas décadas vem aumentando consideravelmente em todo o mundo e isso é cada vez mais preocupante.

No Brasil, em 2010, o crescimento da produção de lixo foi seis vezes maior que o crescimento da população. Infelizmente a evolução da coleta seletiva não acompanha esses índices e, no mesmo ano, cresceu apenas 1,6% colaborando para que 40% do total do lixo produzido no Brasil tivesse destinação incorreta, ou seja, lixões, beiras de rios e córregos, queimadas, enfim, fazendo com que muitas toneladas de recursos fossem desconsideradas da cadeia produtiva brasileira.

Esse comportamento nos traz a reflexão de onde e como podemos ser melhores. O que devemos aprender para sermos capazes de reverter essas perdas econômicas e também ambientais.

Inevitavelmente ainda estamos pensando em lixo da maneira como fomos “habituados”. Porque ainda nos rendemos a esse modelo de descarte inconsciente e inconsequente. Fatalmente porque ainda não temos estrutura e condições propostas pelo poder público para que a gestão do lixo seja mais eficiente e visualize o “lixo” como recurso e não apenas despesas.

Nesse sentido, por mais que a lei estabeleça o princípio de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto, e aí ela considera como responsáveis pelo “lixo” as prefeituras, empresas e a população, a responsabilidade de proporcionar a melhor gestão do lixo é da prefeitura de uma cidade. É ela que deve promover toda a discussão, articulação, educação/conscientização e ações práticas para a coisa.

Mudanças à vista

Enquanto alguns continuam estagnados nos mesmos padrões de desenvolvimento, outros se antecipam às exigências de mercado e oportunidades de negócios.

É esse o exemplo de algumas empresas e indústrias de diferentes segmentos que vem reduzindo custos e ampliando a margem de lucro quando começam a pensar de maneira diferente a gestão dos resíduos de suas atividades e o setor da construção civil é um belo exemplo disso.

RCD reciclado

A correta destinação dos RCDs, como são chamados os Resíduos de Construção e Demolição, tem um custo alto no valor final da obra e há mais de dez anos a resolução do Conama nº 307/2002 estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

Em São Paulo a capacidade instalada da indústria da reciclagem gira em torno de 80 mil/tons mês, todavia só produz 25% desse total. Em Ituiutaba ainda não temos usina de reciclagem de RCD.

Cada subproduto dos RCD possuem características distintas e usos recomendados. Por exemplo, a Brita Reciclada pode ser usada para fabricação de concretos não estruturais e drenagens enquanto que a Brita 4 é recomendada para terraplanagens, drenagens e aterros, e assim por diante com Pedrisco Reciclado e Bica Corrida e outros.

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Oportunidades em casa

Ao tempo em que o município de Ituiutaba vive em plena expansão urbana imobiliária – mais de oito mil casas já foram construídas e entregues pelo programa federal de habitação Minha Casa Minha Vida, além dos bairros residenciais particulares e o setor industrial que é o alvo de interesse de desenvolvimento da prefeitura – os RCDs são encaminhados para o aterro sanitário municipal que não tem licença para o recebimento de tais resíduos.

Considerando a oportunidade econômica como parte do desenvolvimento de um município, a reciclagem de RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL em Ituiutaba é um dos pontos da gestão integrada dos resíduos sólidos do município que deve ser fortemente trabalhado. Uma indústria de reciclagem de RCD gera emprego e renda, desenvolvimento econômico e por consequência preservação ambiental.

Ao passo que os resíduos podem ser transformado em outros materiais ou substâncias que supram diferentes necessidades e reintegrem a cadeia produtiva gerando riquezas econômicas, sociais e ambientais nos certificamos que a característica fundamental dos RESÍDUOS é que ele é RECURSO.

Abaixo alguns exemplos de reciclagem de resíduos de construção civil e demolição.

Exemplo de Reciclagem de Entulho

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Acordo Setorial de Lâmpadas tem extrato publicado no DOU – por Instituto Ethos

O objetivo do acordo é garantir que a destinação final desse tipo de resíduos seja ambientalmente adequada, em conformidade com a PNRS.

Na última quinta-feira (12/3), o Diário Oficial da União (DOU) publicou o extrato do Acordo Setorial para Implantação do Sistema de Logística Reversa de Lâmpadas Fluorescentes de Vapor de Sódio e Mercúrio e de Luz Mista, o qual foi assinado no dia 27 de novembro de 2014. O objetivo desse acordo é garantir que a destinação final dos resíduos dessas lâmpadas seja feita de forma ambientalmente adequada e em conformidade com a Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

A discussão e negociação desse acordo foi longa: começou em 5 de maio de 2011 e se estendeu praticamente, até os momentos imediatamente anteriores a sua referida assinatura. O processo teve início com a criação e instalação, pelo Comitê Orientador para a Implementação da Logística Reversa (Cori), do Grupo Técnico Temático de Lâmpadas (GTT de Lâmpadas), destinado à elaboração da proposta da minuta do edital de chamamento e do Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica da Implantação da Logística Reversa de Lâmpadas (EVTE de Lâmpadas).

Com a publicação do edital de chamamento no DOU de 5 de julho de 2012, encerraram-se os trabalhos do GTT de Lâmpadas. O edital fixava em 120 dias o prazo para apresentação de propostas para o Acordo Setorial de Lâmpadas. No início de novembro daquele ano, foram apresentadas duas propostas ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). Iniciou-se assim a parte final de discussão e negociação para a implantação da logística de lâmpadas, que demorou mais de dois anos.

O processo envolveu os proponentes e o poder público federal, representado pelo Cori, por meio de sua presidente, a ministra Izabella Teixeira, a qual foi assessorada pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, do MMA, no desempenho das funções de secretaria executiva do Cori.

  • Clique aqui para visualizar o acordo setorial em formato PDF.
  • Clique aqui para visualizar o Anexo I – Previsão de Municípios –Pontos de Entrega e Recipientes.
  • Clique aqui para visualizar o Anexo II – Avaliação dos Impactos Sociais e Econômicos.
  • Clique aqui para visualizar a publicação do extrato do Acordo Setorial de Lâmpadas no DOU de 12 de março de 2015.

As empresas signatárias apresentaram o Manual de Diretrizes Operacionais para Implantação e Operação do Sistema de Logística Reversa, que é parte integrante da proposta para Acordo Setorial da Indústria de Lâmpadas, como solicitado pelo MMA.

GT de Resíduos do Ethos

O Grupo de Trabalho (GT) de Empresas e Resíduos Sólidos do Instituto Ethos acompanhou atentamente os processos de aprovação do Acordo Setorial de Lâmpadas Fluorescentes de Vapor de Sódio e Mercúrio e de Luz Mista e realizou contribuições para o Acordo Setorial de Embalagens em Geral.

O foco de trabalho do grupo é o acompanhamento e implementação da PNRS, bem como contribuir para a harmonização das políticas de resíduos sólidos estaduais e municipais em todo o país, criar compromissos empresariais na gestão de resíduos sólidos e acompanhar seu andamento. O GT ainda traz como prioridade a troca de experiências entre pessoas físicas e jurídicas em âmbito nacional no setor de resíduos.

Os interessados em participar das atividades do GT devem entrar em contato com a Secretaria Executiva, pelo e-mailsecretaria.residuos@ethos.org.br.

Texto original em : http://www3.ethos.org.br/cedoc/acordo-setorial-de-lampadas-tem-extrato-publicado-no-dou/#.VQoI-I6G-yQ

Fonte: Sistema Nacional de Informações Sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir)

17/3/2015

CHAMADA: AUDIÊNCIA PÚBLICA – PLANO (INTER) MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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Dia 9 de fevereiro, Ituiutaba sediará mais uma Audiência Pública do PGIRS

O município de Ituiutaba realizará, no início de fevereiro, no dia 9, a terceira Audiência Pública, para discutir os detalhes finais do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PGIRS, trabalho proposto pelo Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba – CIDES, um dos consórcios da AMVAP.


No início de dezembro, Ituiutaba sediou uma audiência onde foi apresentado, discutido e aprovado do Plano de Comunicação e Mobilização Social referente ao Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PGIRS. Nesta próxima reunião, a finalidade é apresentar o diagnóstico técnico e participativo do Plano Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PGIRS e do Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB.

Toda comunidade está convidada a participar desta importante reunião e ajudar a integrar mais este importante passo que levou para junto da comunidade a discussão da gestão dos resíduos sólidos, já que o lixo é um problema e exige a participação de toda comunidade.

“Temos que pensar e participar das decisões de hoje pensando no futuro e numa melhor qualidade de vida para o amanhã. A questão do lixo é uma responsabilidade de todos. Cada ação e atitude tomada agora, por mais pequena que seja, pode influenciar em grandes resultados no futuro. Temos que deixar de falar um pouco e ter mais atitude”, disse o secretário de Governo, Leonardo Altef.

A Audiência Pública será realizada no Centro Municipal de Assistência Pedagógica e Aperfeiçoamento Permanente de Professores – CEMAP, na Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer, situada na Rua 20, nº 850, no Centro, dia 9 de fevereiro, segunda-feira, às 14h.

FONTE: http://ituiutaba.mg.gov.br/index.php?corpo=mostra_noticia.php&id=1006

Logística reversa de lâmpadas tem acordo setorial assinado. Post por MMA – Ministério do Meio Ambiente

Martim Garcia/MMA
Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida

Cerimônia aconteceu nesta quinta-feira (27/11) em Brasília com representantes do setor

Por: Rafaela Ribeiro e Tinna Oliveira – Edição: Vicente Tardin

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e entidades representativas do setor de lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista assinaram, nesta quinta-feira (27/11), em Brasília, acordo setorial que estabelece a logística reversa desses produtos.

O acordo está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de 2010. A lei que institui a política (12.305/2010) prevê que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de um determinado produto que possa causar danos ao meio ambiente ou à saúde humana criem um sistema de recolhimento e destinação final independente dos sistemas públicos de limpeza urbana.

A ministra Izabella Teixeira considerou um avanço assinar esse acordo que leva a novos caminhos para o desenvolvimento do país, destacando que a logística reversa reflete uma mudança de cultura. “Agora temos como desafio a capacidade de implantação do acordo, olhando para um país de dimensões continentais”. Também reforçou a importância de continuar avaliando os mecanismos e inserindo novos atores nos processos.

O acordo é válido por dois anos contados a partir da sua assinatura. Ao final desse período, deverão ser revisados a fim de incorporar os ajustes que se fizerem necessários para o seu bom funcionamento e a sua ampliação para o restante do país. O acordo garante retorno dos resíduos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reutilizado) à indústria, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos.

NEGOCIAÇÃO

O acordo prevê responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e propicia que esses materiais, depois de usados, possam ser reaproveitados. A proposta passou por consulta pública e aprovação do Comitê Orientador para a Implantação da Logística Reversa (CORI). O Comitê é composto por representantes dos ministérios do Meio Ambiente, Saúde, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Agricultura e Abastecimento e Fazenda.

Ney Maranhão, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, enfatizou a construção progressiva do acordo. “Daqui a dois anos vamos revisar, aprendendo com a experiência e informando cada lado com transparência”, disse. Ele falou também sobre a postura inovadora da indústria que, ao fazer parte deste acordo, ganha um grande diferencial.

Fazem parte do acordo:

  • Alumbra Produtos Elétricos e Eletrônicos
  • Brasilux Ind. Com. Imp. Exp. Ltda
  • Bronzearte Ind. e Comércio Ltda
  • Biosfera Importadora e Distribuição Ltda
  • DMP Equipamentos Ltda
  • Eletro Terrível Ltda
  • Eletromatic Controle e Proteção Ltda
  • Elgin S/A
  • Foxlux
  • Ideal Importação e Exportação Ltda
  • Kian Importação Ltda
  • LPS Distribuidora e Materiais Elétricos
  • Lorenzetti Ind. Brasileiras Eletrometalurgicas
  • Marschall Ind. Com. Imp. Exp. Ltda
  • Melcor Distribuidora Ltda
  • Multimercantes Ltda
  • New Satélite Materiais Elétricos
  • Panasonic Distribuidora do Brasil
  • Paulista Business Imp. Exp. Ltda
  • Remari Comércio Ltda.
  • Spectrum Brands Brasil e Ind. e Comércio
  • Rov Holding INC
  • Associação Brasileira da Indústria de Iluminação
  • GE Iluminação do Brasil Com. de Lâmpadas Ltda.
  • Havells-Sylvania Brasil Iluminação Ltda.
  • Osram do Brasil Ltda.
  • Philips do Brasil Ltda.
  • Ourolux
  • Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação
  • R&D Comércio e Importadores de Materiais Elétricos
  • Confederação Nacional do Comércio
  • Confederação Nacional da Indústria

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – Telefone: 61.2028 1227

Como funciona uma cooperativa de reciclagem

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As cooperativas de reciclagem são um dos instrumentos mais importantes para a GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS, proposta pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS 12.305/10). A importância das cooperativas está no recolhimento, separação, armazenamento e venda dos materiais recicláveis uma vez separados pelos cidadãos e coletados pelos cooperados.

 Para o bom funcionamento de uma cooperativa é preciso estrutura administrativa, infraestrutura e uma boa e viável instalação física.

A estrutura administrativa suporta as operações, tais como elaboração de planilhas de controle, organização de sistemas e métodos, contas a pagar e receber e vendas.

 A infraestrutura e os equipamentos de separação e transformação agregam valor aos materiais.

As instalações garantem o armazenamento até um alto volume dos materiais. Dessa forma os preços podem ser melhor negociados, e de preferência, sem atravessadores.

O sucesso e a eficiência de uma cooperativa dependem necessariamente desses fatores.

Copercicla – Cooperativa de Reciclagem de Ituiutaba

A sociedade Ituiutabana tem a boa sorte de contar com a Copercicla – Cooperativa de Reciclagem de Ituiutaba. A Copercicla possui 11 anos de atividade, baseada nos valores e princípios do Cooperativismo, e tem por objetivo realizar a coleta seletiva dos resíduos sólidos na cidade de Ituiutaba.

A evolução da quantidade anual de material reciclável, entre 2009 e 2012, pode ser observada na tabela abaixo (em Kg)

Tabela evolucao copercicla 2009 a 2012

Capacidade Instalada da Copercicla

O aumento de aproximadamente 380 toneladas em três anos (2009 a 2012) nos chama a atenção para capacidade de armazenamento e de trabalho nas instalações da Copercicla. O aumento de materiais recicláveis nas instalações pode ser percebido mesmo do lado de fora do galpão, basta passar na porta e ver o acúmulo de materiais recicláveis em frente à sede.

O aumento do volume de materiais recicláveis coletados é o objetivo da gestão integrada de resíduos sólidos e de uma sociedade lixo zero. Contudo para que as campanhas de conscientização e chamamento da população para a correta separação dos recicláveis não seja um tiro no pé é necessário investir em infraestrutura e instalações físicas da Copercicla.

A necessidade imediata da Copercicla – Cooperativa de Reciclagem de Ituiutaba, e o que deve ser uma das prioridades da gestão de resíduos de Ituiutaba, é ampliação do galpão de triagem e armazenamento.

 Uma vez conquistado, partiremos para o desafio do aumento do volume de recicláveis coletados (atualmente gira em torno de 3% em Ituiutaba. São Paulo visa alcançar o índice de 10% até 2016) e o desenvolvimento do mercado de reciclagem em Ituiutaba.

Dessa forma, lançando mão de usinas locais de RECICLAGEM, poderemos incentivar e incrementar a coleta de recicláveis em Ituiutaba, além de atender as inúmeras cidades da região evitando os prejuízos de custo que a logística impõe.

Acesse o site da Copercicla e conheça mais: http://www.copercicla.com/

Para contribuir com ideias e/ou ações escreva para: lixozeroitba@gmail.com ou comente aqui no blog.

Plataforma Ituiutaba Lixo Zero: Saldo positivo em 2014 e belas possibilidades para 2015

desafio lixozeroComeço de ano é assim, tempo de reflexão.

Para a Plataforma Ituiutaba Lixo Zero, que nasceu ano passado e continua em 2015, essas reflexões nos apresentam o belo trabalho iniciado junto às inúmeras e valiosíssimas parcerias e todas as possibilidades para o ano que se inicia.

Belo Trabalho

As realizações da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero, entre os meses de março a junho de 2014, contam com dez eventos, nos quais os temas principais foram a coleta seletiva, a logística reversa e a gestão integrada de resíduos sólidos. Elas foram temas também nas pílulas veiculadas nas rádios do sistema Cancella, nas colunas PILZ publicadas semanalmente no Diário Regional e nos artigos gentilmente escritos por grandes colaboradores para a Revista PILZ – “A coleta seletiva em Ituiutaba e os dez anos da Copercicla”. A correta separação para a coleta seletiva foi o mote para o mutirão realizado no residencial Portal dos Ipês enquanto que RE-Pensar nossas ações foi o tema da mostra de cinema ambiental organizada junto à FACIP-UFU, Pet-Geo, Cultura Livre e Câmara Municipal de Ituiutaba.

Parcerias Valiosas

A Plataforma se tornou realidade através das diversas parcerias institucionais e especialmente através da parceria valiosíssima do professor do IFTM Humberto Minéu, que além de trazer todo o seu conhecimento trouxe também sua organização, disciplina e boa-vontade.

Por meio das parcerias da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero e do patrocínio da Eccolog Logística Ambiental, o tema resíduos sólidos foi abordado e discutido em diferentes esferas da sociedade Ituiutabana e, claro, dentro das instituições parceiras, a saber: Cooperativa de Reciclagem de Ituiutaba – Copercicla, os poderes públicos executivo, legislativo e judiciário e CFL Engenharia Ambiental, empresa responsável pela limpeza urbana de Ituiutaba, as associações representativas do setor privado – FIEMG, SEBRAE, ACII, SINDICOMÉRCIO, CDL e SIPRI, as instituições de ensino superior – IFTM, FACIP/UFU, UEMG, UNOPAR e FTM, além do Jornal do Pontal e Sistema Cancella de Comunicação.

A sociedade Ituiutabana participou dos eventos, se mostrou interessada e trouxe muitas sugestões para diversos problemas relacionados ao “lixo” encontrados diariamente tão próximos de nós. A sensação de que esse tema esteja se tornando de mais fácil acesso nos traz esperanças para 2015.

Possibilidades

As possibilidades para esse ano “novo” são inúmeras. Ituiutaba possui características que a posicionam favoravelmente à luta contra o tempo para o atendimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS 12.305). Possuímos um aterro sanitário construído (embora sem Licença de Operação desde 2010) e uma Cooperativa de Reciclagem – a Copercicla ( que necessita urgentemente de ampliação de suas instalações), ambos em operação desde o começo dos anos 2000. Além disso, a população Ituiutabana contribui com a Copercicla, separando seus resíduos, e consequentemente minimiza o impacto ambiental causado pela má-gestão dos resíduos sólidos, especialmente no aterro sanitário.

Para o ano de 2015, as possibilidades serão construídas através das parcerias e prioritariamente as ações devem girar em torno das seguintes necessidades locais:

– aterro sanitário

– ampliação das instalações da Copercicla

– educação ambiental

-estruturação da logística reversa

– compostagem dos resíduos orgânicos

O diálogo está aberto e a Plataforma Ituiutaba Lixo Zero se orgulha de estar presente nessa sociedade. Agradecemos a TODOS que a sua maneira fizeram a diferença em 2014, que foram parceiros pontuais importantíssimos para as diferentes atividades desenvolvidas, que nos ajudaram a ampliar o debate, a esclarecer dúvidas, a crescer e aprender. Vocês foram demais!

Além de se orgulhar dessa sociedade, a Plataforma Ituiutaba Lixo Zero acredita fortemente que seremos capazes de ser exemplo. Para isso, sintam-se todos convidados ao diálogo. O espaço é aqui.

Feliz 2015 com mais “o que importa” e menos “lixo” para todos nós.

A gestão INTEGRADA de resíduos sólidos em nível municipal. Por onde começamos?

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Acesse o hotsite e conheça o processo de elaboração do PMGIRS da cidade de São Caetano do Sul, SP

À hora que estamos discutindo os acordos setoriais para lâmpadas e embalagens e, visto que os acordos setoriais para eletroeletrônicos e medicamentos estão em andamento, precisamos saber como funcionará a implementação do sistema de logística reversa em nível municipal e como a gestão INTEGRADA de resíduos será desenhada.

As atividades presenciais da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero, durante os meses de março a junho de 2014, tiveram por objetivo alertar os tomadores de decisão de Ituiutaba para a importância da elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS). Esse Plano, determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS 12305), tem como função reunir o maior número de informações sobre os resíduos municipais a fim de identificar as formas de destinação mais adequadas para cada um deles e proceder a tais soluções. Um dos objetivos mais importantes é, sem dúvida, diminuir ao máximo a quantidade de resíduos enviada ao aterro sanitário e possibilitar ao máximo o reaproveitamento, reutilização e reciclagem dos demais resíduos, por meio dos sistemas de logística reversa a serem instituídos, e a compostagem para os resíduos orgânicos.

Percebemos, portanto, que o PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS é o ponto de partida para que o município compreenda o universo dos seus resíduos e proporcione soluções integradas para sua gestão. Isso não parece ser simples, e de fato não é. Mas é justamente por causa da complexidade da coisa que vem a necessidade de uma atenção especial por parte dos governantes municipais de todo o Brasil, o que infelizmente ainda não é a regra.

Como a própria Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS 12305) diz, a partir de 2012, todas as cidades brasileiras deveriam ter apresentado seus Planos (PMGIRS) ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). No entanto apenas 20% das cidades brasileiras os possuem. Essas, por sua vez, tem prioridade para acesso a recursos financeiros destinados à gestão INTEGRADA de resíduos sólidos, o que amortece consideravelmente a fatia do orçamento municipal a ser destinada à gestão de resíduos. O que ainda resta incompreensível é que, mesmo com essa possibilidade, 80% dos governantes municipais não se mobilizaram para a elaboração do PMGIRS. Quais são os fatores que os impedem de transformar um grande problema em solução?

Por outro lado, até agosto de 2014 todas as cidades brasileiras deveriam ter fechado seus lixões e ter passado a contar com aterros sanitários nos seus sistemas de limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos. Infelizmente, chegamos em 2014 com apenas 40% das cidades brasileiras sem lixões.

Ituiutaba faz parte dos 40% das cidades com aterro sanitário. Porém, possuir um aterro sanitário significa acima de tudo administrá-lo bem. É através da boa gestão do aterro sanitário que a proteção do meio ambiente é assegurada evitando a contaminação do solo, lençol freático e do ar, através do chorume (líquido produzido pela decomposição dos resíduos orgânicos) e dos gases efeito estufa, em especial o metano, (24 vezes mais poluente que o CO2).

A boa gestão do aterro sanitário também permite alongar sua vida útil, promovendo economia em diferentes aspectos, mas, sobretudo financeira e espacial. A sobrecarga dos aterros por materiais recicláveis (plásticos, vidro, metal), resíduos eletroeletrônicos, perigosos, hospitalares e de construção civil, lâmpadas e pilhas, entre outros, é um dos fatores que permite o Ministério Público/ Procuradorias de Justiça do Meio Ambiente locais, a autuar os responsáveis pela gestão do aterro pela contaminação ambiental.

A PNRS alterou a Lei de Crimes Ambientais (9.605) para que as “pessoas jurídicas” que estiverem em desacordo com as exigências estabelecidas na PNRS e em seu regulamento possam ser punidas com reclusão de um a quatro anos mais multa se crime doloso, com detenção de seis meses a um ano mais multa se crime culposo, ou receberem multas que variam de 500 reais a 5 milhões de reais.

No final das contas, o ponto de partida dessa história que começa a ser escrita passa primordialmente pelo reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como bem de valor econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor da cidadania (Inciso VII do Artigo 6° da Lei 12305/2010). A partir daí as ideias começam a clarear e a responsabilidade pesa…para o bem.

E você, o reconhece como tal? Conta para a gente como?