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DIA INTERNACIONAL DA RECICLAGEM POR IRU BARBOSA

Dia de reflexão sobre questões ambientais, sociais e econômicas, além do seu próprio comportamento, que diz muito sobre você.

O dia 17 de maio deve ser um dia de reflexões sobre as questões ambientais, econômicas e sociais. Esta data foi constituída pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para celebrar a RECICLAGEM  que significa “ato ou efeito de se recuperar parte útil dos dejetos e de reintroduzi-la no ciclo de produção de que eles provêm”.

Mas o que devemos refletir sobre isso? Reciclar não é apenas separar nossos lixos?

O lixo, segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é definido como restos das atividades humanas que são considerados por seus geradores como inúteis, indesejados ou descartáveis, podem se apresentar de acordo com o estado físico em que se encontram: sólido, líquido e que não sejam passíveis de tratamento.

O certo é chamá-los de resíduos, que conforme sua definição, são decorrentes de atividades humanas, sejam elas industriais, domésticas, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços ou varrição que podem ser reciclados ou reutilizados. Para isso é necessário ser separado por tipos que permita sua destinação para outros fins. Os resíduos são diversos e complexos e segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) são classificados quanto a sua origem e periculosidade.

Para maior conhecimento sobre cada tipo de resíduos, basta consultar o site https://sinir.gov.br/.

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O VALOR RELATIVO DAS COISAS

Então tudo aquilo que não tem mais valor para mim, devo considerar como lixo? Não, nem tudo aquilo que não tem mais valor para você, significa que para os outros também não tenha. E esta é a PRIMEIRA REFLEXÃO a se fazer neste dia.

Os valores das coisas são agregados segundo nossas perspectivas, visões e compreensões de mundo. Enxergar valor naquilo que os outros não mais vislumbram é abrir novas possibilidades de existências de diferentes estilos de vidas possíveis e não manter apenas o velho e esgotável sistema linear das coisas. 

Um material, objeto que não apresenta mais utilidade para você pode vir a ser reutilizado por outra pessoa, pode se tornar matéria prima “secundária” de um novo produto em um novo processo ou até mesmo ser reinserida no mesmo processo de criação da qual ela já foi um dia, e assim se reexistir, na constante busca de novas formas de existências das coisas, das pessoas e do mundo. 

Todo esse processo cuidadoso gera novos tipos produção econômica na qual se preza cada vez menos da necessidade da exploração dos recursos naturais. Esse processo chama-se RECICLAGEM.

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SEU  IMPACTO NEGATIVO OU POSITIVO, VOCÊ ESCOLHE.

Você deve estar se perguntando “Qual a importância que isto tem para mim? Se estamos falando de materiais, objetos, lixos, resíduos e reciclagem?!”

Bom, com isso podemos entrar em uma SEGUNDA REFLEXÃO bastante conhecida. A que somos semelhantes a simples e inofensivas formigas em relação ao nosso Planeta. De tão pequenos e frágeis chegamos a pensar que não causamos mudanças nele. No entanto nossas atividades e ações são tão fortes quanto as formigas, que conseguem carregar 10 vezes ou mais do que o próprio peso. Nós podemos causar mudanças 10 vezes e mais a partir de simples e pequenas ações, tanto negativas quanto positivas.  Pense você: só nos últimos 50 anos, a humanidade degradou o Planeta Terra mais do que toda nossa história passada.

Segundo as pesquisas realizadas pelo Banco Mundial serão necessários quase “três Planetas Terra” para proporcionar os recursos naturais necessários para manter o atual modelo de produção consumista, caso a população mundial chegue a 9,6 bilhões de habitantes, como é a previsão para 2050.

Preocupado?

Vamos pensar melhor. Se é necessário três Planetas para proporcionar os recursos naturais para manter o estilo atual de vida para 9,6 bilhões de pessoas e hoje temos por volta de 7,7 bilhões de habitantes no Planeta Terra, então atualmente consumimos ao equivalente de recursos naturais de quase dois Planetas e meio. O que nos mostra que já estamos esgotados. Sim, isto é muito preocupante!

Limpar, separar e destinar corretamente seus resíduos para ser reinserido na cadeia produtiva é de fundamental RESPONSABILIDADE DE CADA UM para a permanência de nossa existência no Planeta Terra!   

Para finalizar esta reflexão sobre o Planeta Terra e de sua grande importância, trago a perspectiva de compreendê-lo como um ecossistema singular no Universo, pois é o único, até onde se sabe, que existe vida em abundância, permitindo assim a existência da vida do Ser Animal Humano, pois fornece o ar que respiramos, a água que bebemos e o alimento que nos nutre em companhia de milhares de espécies de outros animais e plantas em harmonia.

Desta forma devemos considerar o Planeta Terra como um Grandioso Organismos Vivo em que a humanidade nele interage. A Terra não depende da humanidade para a sua manutenção, mas sim a humanidade depende da Terra para a sua. Portanto temos o dever de respeitá-la sob a perspectiva de “um sistema em sua integridade”, como nos ensina a Teoria de Gaia de James Lovelock.

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ESTILO DE VIDA E DE CONSUMO. VOCÊ PRECISA MESMO DE TUDO ISTO?

Outro ponto para atentarmos é: Se a humanidade consome tantos recursos do Planeta Terra, por que existe tanta desigualdade social?

Trago esta questão para discorrer sobre a TERCEIRA E ÚLTIMA REFLEXÃO. O modelo hegemônico mundial de desenvolvimento econômico, ou melhor, crescimento econômico, produz e se alimenta da desigualdade social. Segundo os dados do pesquisador Carlos Machado, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), diz que 20% da população mundial consome o total de 80% da produção de bens. Enquanto os outros 80% da população tem acesso, apenas a 20% do restante que é produzido.

Com os dados apresentados acima, me questiono quantos Planetas Terra são necessários para manter o estilo de vida de consumo destes 20% da população nos próximos anos?

Para solucionar esta questão basta fazer uma simples proporção entre os dados apresentados e chegamos em uma estimativa de 2 Planetas Terra.

Portanto se todas as pessoas do mundo tivessem acesso aos mesmos estilos de consumo, os quais dizem ser os ideais, o Planeta Terra apesar de toda a sua abundância, não suportaria tamanha devastação para produção, consumo e descarte. Desta forma, é necessário brutalmente a manutenção da desigualdade social e exploração dos recursos para manter o estado quo destes 20% da população mundial. (Gostaria de ressaltar que estes dados são de 2016, nos dias atuais estima-se que a desigualdade esteja maior)

Com estas questões descobre-se que a problemática central não está apenas voltada para quantidade de habitantes, mas principalmente pela forma de produção desenfreada e de distribuição desigual dos bens e recursos naturais.

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A RECICLAGEM NA REAL

Enfim, gostaria de ressaltar estas três reflexões, apesar delas trazerem relações entre si, tentei separar em três discussões distintas, a primeira envolvendo questões econômicas, a segunda ambientais e a terceira sociais.

Estas são as três bases do Desenvolvimento Sustentável e o interessante é pensar como o processo de reciclagem interfere nestas 3 bases.

Primeiro, gera economia em um setor que até então não é considerado lucrativo ou de valor, neste sistema econômico em que vivemos.

Segundo, diminui significativamente a exploração dos recursos naturais do Planeta Terra, preservando-o, pois, a partir do momento de reinserção dos resíduos na cadeia de produção não será mais necessário retirar estes recursos da natureza.  

E terceiro, fomentaria novas formas de produção e geração de bens mais duráveis e cada vez mais recicláveis. Outras formas de rendas e economias surgiriam, inserindo mais pessoas no processo produtivo e consequentemente distribuindo de forma mais igualitária os bens produzidos e reproduzidos pelos mesmos.

Pelas reflexões levantadas demostramos a relevância de celebrar e praticar conscientemente este dia 17 de maio , o Dia Internacional da Reciclagem.

Em Ituiutaba você pode entrar em contato com a Copercicla para saber os dias e horários que ela atende o seu bairro. Pode contar ainda com inúmeros catadores informais que complementam sua renda com esse material. Vale ressaltar a importância de criar um vínculo e trazer o resíduo sempre separado e limpo. 

Copercicla:  (34) 3261-3606http://www.copercicla.com/index.php

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COPERCICLA- ITUIUTABA               Foto: Marcus Thompson

 

Iru Iakowsky Barbosa – Companheiro ~ Pai ~ Geógrafo ~ Artista das Ruas ~ Na eterna busca por renovações dos resíduos…

REFERÊNCIAS:

https://sinir.gov.br/

https://jus.com.br/artigos/45582/as-influencias-do-ser-humano-no-meio-ambiente-e-seus-reflexos-no-ambito-juridico

http://dssbr.org/site/entrevistas/novos-padroes-de-vida-e-consumo-para-o-planeta-e-a-saude/

https://www.vgresiduos.com.br/blog/diferenca-entre-lixo-residuo-rejeito/

https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/rio20/temas-em-discussao-na-rio20/onu-estabelece-tres-pilares-para-o-desenvolvimento-sustentavel-dos-paises-economico-social-e-ambiental.aspx

Empresas se cadastram no Ecoponto de Embalagens de Óleos Lubrificantes

Empresas se cadastram no ECOPONTO de Embalagens de Óleos Lubrificantes e realizam descarte correto de embalagens plásticas.

E você, consumidor, também é responsável, basta escolher bem, saiba mais:

VOCÊ SABIA?

  1. Que embalagem de óleo lubrificante é resíduo perigoso e contaminante?
  2. Que VOCÊ, consumidor, também é responsável pelo descarte correto?
  3. Que em Ituiutaba existe um ECOPONTO para isso?

FAÇA A SUA PARTE, EXERÇA SUA RESPONSABILIDADE

Descarte a embalagem de óleo lubrificante nos locais abaixo:

  1. ECOPONTO, em frente a CASEMG
  2. Na empresa que você comprou e exija dela a destinação correta

 

ECOPONTO de Embalagens de Óleos Lubrificantes                                                          

O ECOPONTO de Embalagens de Óleos Lubrificantes viabiliza a logística reversa das embalagens de óleos lubrificantes no município de Ituiutaba.

O ECOPONTO de Embalagens de Óleos Lubrificantes é uma iniciativa da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero em parceria com a Prefeitura Municipal de Ituiutaba, através da Secretaria de Obras e da Secretaria de Meio Ambiente com o apoio do Centro de Controle de Zoonoses.

Fazem parte do Ecoponto, 34 empresas cadastradas que oferecem a seus clientes um serviço responsável com a destinação correta dos resíduos perigosos.

Dê sempre preferência às empresas com o selo ECOPONTO e seja você também responsável pelo desenvolvimento sustentável no município de Ituiutaba:

Auto Maiss

Auto Mecânica do Peteco

Auto Nível Centro Automotivo

Auto Pneus

Catatau Mecânica e Torneadora

CFL – Construtora Ferreira e Lima

Cunha Veículos

Futura Pneus

FV Diesel

Bozó Auto Peças

Marcelo Auto Center

RC Mecânica

Renato Motos

Revisa Auto Center

Silas Auto Mecânica

Silmac Retífica de Motores

Torneadora Universal

D’stak Centro Automotivo

Auto Peças Ricardo Balli

RicardoBalli

 

Auto Peças Quirino

QUIRINO

Autocar

AUTOCAR

Brazito Tratores

BRAZITO

Eletro Ar

ELETRO AR

Ford’s Car

FORD'S CAR

Guima Motos

GUIMA MOTOS

Imperial Diesel

IMPERIAL DIESEL

Inject Car

INJECTCAR

JR Peças e Oficina

JR

Mecânica 3 Amigos

MECÂNICA 3 AMIGOS

Mecânica Finholdt

M.Finholdt

Mecatril Tratores e Implementos Agrícolas

MECATRIL

Multi Motos

MULTI MOTOS

Oliveira e Brito

OLIVEIRA E BRITO

Unicar Centro Automotivo

UNICAR

 

LOGÍSTICA REVERSA / RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA

 

Para saber mais acesse: www.plataformaituiutabalixozero.wordpress.com e acompanhe as redes sociais do Ecoponto

Facebook do Ecoponto: www.facebook.com/ecopontoitba

Instagram: @ecopontolixozero

 

 

Você, empresário, que queira se cadastrar entre em contato através do telefone/ whatsApp: 9.9228 5281 e fale com a coordenadora do Ecoponto de Embalagens de Óleos Lubrificantes, Adelanne Borges.

Compostagem Doméstica: será mesmo possível?

*Alice Drummond

Você sabia que cerca de 50% dos resíduos gerados em nossas casas é feito de resíduos orgânicos, dentre eles: cascas cruas de frutas, verduras e legumes, cascas de ovos, borra de café e grãos e sementes?

E que são esses os ingredientes perfeitos para a produção de um belo composto orgânico, mais conhecido como adubo, que pode servir de fertilizantes para a horta e plantas em geral?

Pois sim, os benefícios da prática da compostagem são enormes:

  1. Reduz a quantidade de resíduos enviados para aterro sanitário gerando economia aos cofres públicos, que pagam pelo peso coletado e ainda minimizam os impactos negativos sobre o meio ambiente;
  2. Reintroduz matéria rica em fertilizantes para o solo, adubando as plantas.
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Composto para ser presenteado (Foto1: Regina Moura)

Mas será mesmo possível fazer compostagem doméstica?

A Plataforma Ituiutaba Lixo Zero garante que sim e, nesse sentido, promove oficinas de produção de composteira e de compostagem, e atende grupo de pessoas interessadas em aprender a técnica, que é, por sinal, muito simples.

Para comprovar isso, apresentamos os resultados trazidos pela associada da PILZ – Plataforma Ituiutaba Lixo Zero, Regina Moura, fisioterapeuta e Ituiutabana, que em dezembro de 2016 solicitou uma oficina de compostagem em sua casa.

Na ocasião passamos por três etapas:

  1. Definição do local: no caso dela o local definido foi um espaço de terra, direto no solo que recebe um pouco de sol e sombra. Em tempos de seca ela vai precisar aguar em alguns dias da semana.
  2. Demonstração da mistura NITROGÊNCIO / CARBONO: Nitrogênio são os resíduos orgânicos: cascas cruas de frutas, verduras, legumes, cascas de ovos, borra de café e grãos e sementes e, o carbono é a Serragem, nem muito grossa, nem muito fina.

A proporção é 1 para 2 – 1 nitrogênio para 2 carbonos.

Para cada porção de nitrogênio, ou seja, de resíduos, duas porções de carbono, ou seja, de serragem devem ser adicionadas.

Os resíduos devem ser misturados com uma porção de serragem e disposta no solo, na sequencia esse montinho deve ser coberto com a segunda porção de serragem para que se evite a proliferação do cheiro, mantendo assim todos os animais indesejados longe da compostagem.

3. E disposição no solo: Simples, limpo, seco e vivo!

Resultados práticos: Sim, é possível fazer compostagem doméstica

Três meses depois recebemos a seguinte mensagem da Regina Moura, associada da PILZ:

“Olha que maravilha: só hoje resolvi colher os frutos…. Estou impressionada! Sumiram TODOS os resíduos que se reverteram em uma “terra” pura, sem cheiro! Achei um pouco grossa, pois assisti a uma palestra e ganhei uma amostra: era mais fina a textura. Mas a minha está linda! ” (Depois soube que ela pode ser peneirada, mas preferi manter dessa forma).

“Estou achando o máximo! Quando vejo a lixeira quase vazia… é perfeito! Resolvi presentear e preparei essas embalagens para motivar familiares e amigos a fazerem o mesmo. Estou orgulhosa: ficou bonitinho e as pessoas que eu presentei amaram, disseram que vão colocar nos vasos e em jardins. ”

E ela ainda fecha sua fala dizendo que: “ Nesta quarta-feira irei à casa de uma amiga mostrar como fazer!!! Vamos multiplicando a ideia…”

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O composto finalizado (Foto 2: Regina Moura)
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Reduza o “lixo”. Faça compostagem! (Foto 3 – Regina Moura)

Taí, não temos dúvidas de que é possível fazer a compostagem doméstica, diminuir a quantidade de resíduos enviada a aterro sanitário, poupar os cofres públicos, diminuir o impacto nos solos e agua e ainda por cima participar de um movimento de enriquecimento dos solos, reintroduzindo fertilizante natural feito em casa e que pode ser presenteado às pessoas queridas.

E você? Já tentou ou quer começar?

Você já tentou fazer compostagem em casa? Teve resultados positivos ou algum problema? Quer continuar a tentar e aprender de uma vez por todas?

Conte conosco: forme um grupo de 10 a 20 pessoas e entre em contato conosco. lixozeroitba@gmail.com / 34. 99690 1979 e acesse nossas redes: https://plataformaituiutabalixozero.wordpress.com/

Facebook: https://www.facebook.com/plataformaituiutabalixozero/?ref=settings

Basta você começar!

* Alice Drummond – mestre em governança de resíduos sólidos pela Sorbonne Paris 3, consultora em gestão de resíduos sólidos pela Resíduo de Valor e diretora executiva da Associação Plataforma Ituiutaba Lixo Zero

Recology São Francisco – um exemplo de cooperativa de reciclagem que atende quase um milhão de estabelecimentos entre domiciliares e comerciais. *Parte II – Robert Reed

A Recology é uma empresa 100% de propriedade dos empregados, ou seja, uma cooperativa. As pessoas que dirigem os caminhões de coleta, as quem triam os materiais, as que fazem o composto, todos são proprietários da empresa, segundo Robert Reed, porta-voz da Recology.

“Empregamos 175 trabalhadores nesta fábrica em S.F. Antes de construir esta instalação, em 2002, essas pessoas não tinham emprego ou tinham empregos que não pagavam bem. Agora eles ganham US$ 25 por hora, qualificam-se para benefícios médicos e ganham uma pensão. E eles próprios são os donos da empresa.

A reciclagem é muito mais do que salvar árvores, o que também é muito importante. A reciclagem levanta vidas. Reciclagem cria 10 vezes mais empregos do que aterro ou incineração.

Crie um novo trabalho de reciclagem e levante uma família inteira por três gerações.”

*Robert Reed, Porta-voz da Recology por email.

Eleição realizada, esperança “lixo zero”renovada

 

O final de semana das eleições foi decisivo para os próximos 4 anos nas cidades brasileiras. Em Ituiutaba elegemos um prefeito e seu vice e 17 vereadores.

A função de um prefeito é clara e objetiva e nós a conhecemos bem, mas e o vereador? Qual sua função numa cidade?

Enquanto agente político, ele faz parte do poder legislativo, sendo eleito por meio de eleições diretas e, dessa forma, escolhido pela população para ser seu representante. Esta noção de representante da sociedade está entre as noções mais caras dentre suas funções, pois as demandas sociais, os interesses da coletividade e dos grupos devem ser objeto de análise dos vereadores e de seus assessores na elaboração de projetos de leis, os quais devem ser submetidos ao voto da assembleia (câmara municipal). Dessa forma, são responsáveis pela elaboração, discussão e votação de leis para a municipalidade, propondo-se benfeitorias, obras e serviços para o bem-estar da vida da população em geral. Os vereadores, dentre outras funções, também são responsáveis pela fiscalização das ações tomadas pelo poder executivo, isto é, pelo prefeito, cabendo-lhes a responsabilidade de acompanhar a administração municipal, principalmente no tocante ao cumprimento da lei e da boa aplicação e gestão do erário, ou seja, do dinheiro público. (http://brasilescola.uol.com.br/politica/funcoes-vereador.htm)

Legislar, tomando como base as necessidades da população, pode ser capaz de mudar, para melhor, a vida de muita gente . Nesse contexto, quando pensamos no trabalho de um vereador no âmbito do lixo zero percebemos quão importante é o conhecimento e o interesse do mesmo para a mudança tão almejada.

No Brasil, a legislação dos resíduos tem amparo federal com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010)  e amparo estadual em alguns estados. Em Minas Gerais, a Política Estadual de Resíduos Sólidos – MG, (Lei nº 18.031/ 2009). Essas políticas traçam linhas gerais para a gestão de resíduos quanto à redução, reutilização, reaproveitamento, reciclagem, tratamento e enfim, destinação ambientalmente adequada. Elas abordam ainda as sanções quanto à má gestão dos resíduos, mas também os incentivos fiscais para pessoas, empresas e comerciantes que reduzam, reciclem, tratem e destinem adequadamente seus resíduos.

Quanto mais conhecimento for disseminado no âmbito da Câmara dos Vereadores maiores são as possibilidades de uma lei local, destinada à gestão dos resíduos sólidos no nosso município, se tornar realidade.

Muitas cidades possuem leis que punem os cidadãos que, por exemplo, jogam resíduos no chão, mas não incluem medidas ligadas à educação ambiental para que, ao invés de punir, ensine o cidadão a realizar o descarte adequado. Outro tópico que vale a pena ser abordado é a infraestrutura municipal para tal, como coleta diferenciada, pontos de entrega voluntária, coleta de resíduos especiais e altamente contaminantes como pilhas e baterias, lâmpadas, eletroeletrônicos, entre vários outros tipos de resíduos e, claro, lixeiras devidamente distribuídas na cidade para que o lixo possa ser realmente bem destinado.

Nós, da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero, apoiamos leis que visam a evolução do ser humano enquanto cidadão lançando mão de incentivos fiscais e benefícios financeiros ao invés de simples punição sem a devida educação ambiental que inclusive é um dos deveres do poder público municipal, empresários e comerciantes, no âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

E agora? Quais as propostas do seu candidato? Você se lembrará delas ao longo do novo mandato? Saberá de fato o que cobrar ao longo dos próximos quatro anos? Quem sabe não chegou a hora de avançarmos rumo a uma legislação lixo zero para Ituiutaba e assim todos sentirmos os benefícios de uma vida com menos “lixo”, menos sujeira, menos poluição, mais saúde, mais economia, mais inteligência e lucro para todos?

Estamos confiantes que esse novo governo, tanto executivo quanto legislativo, possa se interessar por questões tão relevantes para a população de Ituiutaba. Desejamos boa sorte, bom trabalho e muita força de vontade para mudar o que não está bom e conservar o que vem funcionando.

Desejamos ainda sucesso a todos os eleitos e deixamos aqui nosso recado:

Senhores eleitos, saibam que podem contar com a Associação Plataforma Ituiutaba Lixo Zero, que, assim como vocês, quer o bem para essa cidade.

Conheça nosso trabalho e nos acompanhe através do blog e do facebook: https://plataformaituiutabalixozero.wordpress.com/

https://www.facebook.com/plataformaituiutabalixozero

lixozeroitba@gmail.com

* Alice Drummond – mestre em governança de resíduos sólidos pela Sorbonne Paris 3, consultora em gestão de resíduos sólidos pela Resíduo de Valor e diretora executiva da Associação Plataforma Ituiutaba Lixo Zero

 

 

Associação Plataforma Ituiutaba Lixo Zero

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Na última quinta-feira, dia 08 de setembro, o Auditório do Conservatório Estadual de Música José Zóccoli de Andrade recebeu a Plataforma Ituiutaba Lixo Zero, seus convidados e população de Ituiutaba  para a Assembleia Geral de constituição de Associação, aprovação do estatuto e eleição da Diretoria Administrativa e Conselho Fiscal.

O evento reuniu por volta de 50 pessoas que conheceram, na íntegra, o estatuto da Associação Plataforma Ituiutaba Lixo Zero, através da leitura realizada pela Ana Carolina Abdulmassih e Rafael Hormidas. Os presentes aprovaram o estatuto e na sequência, Alice Drummond apresentou os membros candidatos à diretoria e conselho fiscal da Associação Plataforma Ituiutaba Lixo Zero. A chapa foi eleita por todos os presentes  (conheça a Mesa Diretora abaixo).

 

As Instituições parceiras da Plataforma estiveram presentes no evento:

  • Prefeitura Municipal de Ituiutaba: Secretaria de Saúde, Centro de Controle de Zoonoses, Aterro Sanitário;
  • SAE – Superintendência de Agua e Esgoto;
  • UEMG – Universidade Estadual de Minas Gerais UEMG;
  • Copercicla;
  • Instituto Caiapônia;
  • APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais;
  • MP – Ministério Público – 6ª Promotoria de Justiça de Comarca de Ituiutaba
  • OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – Ituiutaba;
  • Sebrae-MG;
  • ACII – Associação Comercial e Industrial de Ituiutaba;
  • Sicoob Credipontal;
  • PSOL – Partido Socialismo e Liberdade

A solenidade foi seguida de um coquetel organizado pela enstusiasta das ações da Plataforma, Dra. Ivana Abdo Martins.

QUADRO SOCIAL ASSOCIAÇÃO PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

A Diretoria Administrativa da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero é composta por:

  • Diretor-presidente: Dr. Sérgio Jerônimo de Andrade
  • Diretor vice-presidente: Bruno de Moraes Nunes
  • 1º Secretário: Roberto Alves de Lima
  • Suplente de Secretário: Laiane de Freitas
  • 1ª Tesoureira: Vanúsia Sátiro
  • Suplente de Tesoureira: Mara Barbosa Drummond

O Conselho Fiscal da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero é composto por:

  • 1º Conselheiro Fiscal: Rafael Hormidas
  • 2 º Conselheiro Fiscal:  Conrado Henrique Nascimento Alves Pereira
  • 3º Conselheiro Fiscal: Paulo Freitas
  • Suplente de Conselheiro Fiscal: Murilo Carvalho Franco Barros

A Diretoria Executiva é composta por:

  • Diretora Executiva: Alice Drummond
  • Assistente Executiva: Ludmylla Arantes
  • Assistente de Comunicação: Ana Carolina Abdulmassih
  • Instrutor de Compostagem: Matheus Eduardo

 

AGRADECIMENTOS

A Associação Plataforma Ituiutaba Lixo Zero agradece a todas as pessoas que de alguma forma simpatizam com a causa,  colaboram com ideias ou ações ou que acreditam que seja possível mudar para melhor. Muitos de vocês estão com a Plataforma desde o início, outros chegaram mais tarde; agora, temos a certeza de que todos se tornarão associados da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero e serão muito bem vindos.

Preencha a ficha de associado aqui

Aos voluntários diretos da Plataforma, nossa gratidão pelo tempo e esforço em busca de um bem comum e, claro, pela confiança e atitude. Um salve todo especial ao Humberto Minéu que acreditou desde o primeiro momento e muito realizou na Plataforma no ano de 2014.

Salve todo dia à Ana Carolina Abdulmassih, Matheus Eduardo, Ludmylla Arantes, Rafael Hormidas que fizeram esse evento acontecer. Muito Obrigada!

Um agradecimento especial aos membros da mesa diretora que se interessaram e aceitaram o convite para dirigir a Plataforma Ituiutaba Lixo Zero por nos próximos dois anos: Dr. Sérgio Jerônimo, Bruno de Moraes, Roberto Alves de Lima, Laiane de Freitas, Vanúsia Sátiro, Mara Barbosa Drummond, Rafael Hormidas, Paulo Freitas, Conrado Henrique Nascimento e Murilo Carvalho Franco Barros. Obrigada!

Aos Parceiros da Plataforma , nosso agradecimento e reconhecimento de que somos muito mais fortes juntos e que iremos muito mais longe se formos juntos também. A jornada Lixo Zero é possível e precisa de interesse e engajamento. Agora é a hora de transformarmos esse interesse, já demonstrado, em engajamento e resultado. Nós, da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero contamos com a parceria de vocês e nos colocamos à disposição. Obrigada por tudo!

Aos entusiastas, saibam que a grande força que vem de vocês reforça nossa certeza de que devemos continuar.

Obrigada por nos fazer acreditar que tudo isso esteja valendo a pena.

ASSOCIE-SE

Convidamos todos vocês a serem associados da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero.

Preencha o formulário e associe-se:https://goo.gl/forms/aDCiK5tptzvkEWg22

A Anuidade é de apenas R$ 50,00

Nos vemos em breve.

 

Plataforma Ituiutaba Lixo Zero no Grito Rock 2016

Festival de rockn’roll autoral recebe a Plataforma Ituiutaba Lixo Zero e dá um show de sustentabilidade e interação.

A Plataforma Ituiutaba Lixo Zero esteve presente no Grito Rock na última sexta-feira, dia 25 de março, em Ituiutaba.

O Grito Rock é um festival de rock autoral que traz bandas de diversos locais do Brasil. Essa edição aconteceu na Chácara do Vovó, um lugar super especial próximo da natureza e teve o prazer de receber as bandas: Treze Provisório, a Era de Ferro e Cafun di Formio.

Ao longo do dia, a Plataforma e o Grito Rock promoveram atividades voltadas para a reflexão de como estamos nos portando em relação ao consumo e descarte e apresentou algumas possibilidades de ação. Essa parceria foi possível através da iniciativa da Resíduo de Valor Consultoria e Projetos.

Grito Rock + PILZ

A história toda começou com uma trilha ecológica seguida de café da manhã colaborativo e a oficina de fotografia com Rogério Costa por volta do fim da manhã.

 

Na parte da tarde, a roda de conversa com o tema “Como viajar barato no Brasil” contou com a experiência, e peripécias, de Guilherme Arueira que relatou suas experiências e aventuras durante nove meses na estrada, de mochilão, conhecendo escolas com pedagogias alternativas.

O papo fluiu e a troca foi certa. Muitas perguntas, muitas sugestões e muito bate papo na certeza da inspiração mútua.

 

Matheus Eduardo apareceu na sequência com sua oficina de compostagem.

Sempre bom ouvir o Matheus falar sobre o processo de decomposição dos resíduos orgânicos e o passo a passo para se fazer uma composteira. Sempre bom ter a oportunidade de considerar o quanto de “lixo” deixa de ir para a coleta municipal e o tanto de húmus que pode ser feito e reaproveitado nos jardins de quem faz a compostagem.

Grata sempre pela oportunidade de ter esse conhecimento tão importante e relevante.

O interesse dos participantes foi encantador. Bem se vê que a prática da compostagem é viável mas depende de capacitação e multiplicação junto à população. Ao final da oficina a composteira foi sorteada.

 

Um pouco mais tarde tivemos a oficina de Tie Dye , com Guilherme Arueria, juntamente com a oficina de customização de roupas, com Isabela Hanna e Larissa Dardania do https://www.facebook.com/outsidetheboxbrecho que é um brechó virtual com peças super legais, que são customizadas por ela e vendidas por ótimos preços.

Essa oficina trouxe um pouco do que todos nós buscamos: dar uma repaginada naquela peça, sem precisar gastar dinheiro comprando roupa nova.

As customizações ficaram muito legais, as peças super transadas e com certeza valor foi agregado.

 

Ainda, e em tempo, Alice Drummond apresentou duas receitinhas mais que básicas de creme dental e desodorante, sem química. Com 6 colheres de sopa de óleo de coco, 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio e 6 gotas de óleo essencial a sua escolha, você tem seu creme dental. Mas você pode encontrar diferentes receitas e eu sugiro o site da Cristal do UM ANO SEM LIXO.

Já o desodorante, basta despejar leite de magnésio em um borrifador e está pronto.

A noite chegou, a chuva caiu, estiou, e, após tanta troca, tanto aprendizado, chegou a hora de curtir os shows de bandas Treze Provisório, a Era de Ferro e Cafun di Formio que apresentaram músicas autorais.

No dia seguinte, para finalizar o evento, a última oficina e talvez a mais gostosa, foi oferecida durante o café da manhã: oficina de Tapioca com a Tati.

A cada ano a parceria entre a Plataforma Ituiutaba Lixo Zero e o Grito Rock se intensifica transformando pessoas, transformando hábitos e intenções.  Fazendo de um espaço de festa e  alegria, um espaço de interação e aprendizado.

Obrigada pelo carinho e interesse galera!

Patrocínio:

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*Alice Drummond – coordenadora da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero e consultora na Resíduo de Valor Consultoria e Projetos.

Jogue o Lixo no Lixo *Por Thiago Lima

Todos nós sabemos que jogar lixo no chão é errado. Faz parte da boa educação sempre jogar o lixo no lugar certo. Se não aprendemos em casa, sempre somos alertados todos os dias por pessoas ou placas. Mas, então, por que muitas pessoas ainda jogam lixo na rua? Muitas vezes essa pergunta me veio a tona. É verdade que as vias públicas possuem pessoas responsáveis por sua limpeza, os garis, mas não é por esse motivo que tenho o direito de continuar emporcalhando a rua, certo?

A responsabilidade individual e a boa educação para o convívio em sociedade é algo que deve ser treinado todos os dias. Não podemos prestar atenção apenas em nossa vida quando vivemos e compartilhamos espaço com outras pessoas. Ter um bom senso de qual é o seu espaço e como nossos atos interferem nas outras pessoas é fundamental para a nossa vida em sociedade. Se ao sujar uma via pública, jogando uma latinha no chão por exemplo, eu posso contribuir com o entupimento de um bueiro por exemplo, esse ato não contribui para uma vida harmoniosa em sociedade.

Principalmente em grandes cidades uma boa parte do orçamento é gasta com a limpeza dos rios, para catar lixo jogado indevidamente nas vias públicas, ou na limpeza de galerias subterrâneas, sujas pelos mesmos motivos. Esse trabalho é feito para evitar enchentes. Esse é um dinheiro que poderia ser empregado em outras áreas de nossa sociedade, caso mais gente tivesse consciência que deve-se jogar lixo no local certo.

Mesmo em grandes festas não se deve jogar lixo em locais errados. Quando estiver nas vias públicas ou estradas é sempre bom lembrar que jogar lixo na rua ou arremessar pelo vidro é uma atitude errada e feia. Deve-se sempre levar o lixo contigo até a lixeira mais próxima. Nós sempre soubemos e somos constantemente alertados sobre isso, mas nunca é demais lembrar. Vamos botar em prática a nossa melhor versão, fazer o que é correto sempre, mesmo que pra isso precisemos ficar puxando nossa orelha todos os dias, e nos esforçar individualmente para que tenhamos uma sociedade com convívio mais harmônico.

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*Thiago Lima

Tecnologia, Inovação, Educação e Empreendedorismo – É assim que mudamos o Brasil. Sou Engenheiro Eletricista, estudante de mestrado do Rochester Institute of Technology e Diretor de Marketing do site Embarcados. Faço parte da Plataforma Ituiutaba Lixo Zero onde escrevo para esse jornal regularmente.

Lixo: responsabilidade compartilhada

 

Por Ana Carolina Abdulmassih

Logo após o último réveillon, canais de notícias mostraram a condição deplorável da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, repleta de lixo descartado de forma incorreta e irresponsável.

Durante o carnaval, a situação não foi diferente. Toneladas de resíduos jogados pelas ruas e avenidas de todo o país mostraram como ainda agimos de forma irresponsável e perigosa.

A população precisa compreender de que o lixo jogado nas ruas só traz consequências negativas, entope bueiros, causa enchentes e alagamentos, atinge o lençol freático, contamina a água do subsolo, degrada o ambiente, danifica o patrimônio público e ainda favorece a proliferação de animais causadores de doenças, como o mosquito Aedes Aegypti, prejudicando a saúde de toda a população.

Aliado a isso os governos locais, ou seja, as prefeituras municipais não reconhecem suas responsabilidades. Quem por aí viu lixeiras suficientes espalhadas durante o carnaval? De quem é a obrigação de colocá-las?

Independentemente de qualquer circunstância, essa postura é inaceitável.

Para começar a conversa, a prefeitura deve disponibilizar as formas adequadas para o descarte e então a população deve utilizar dessas alternativas. Certamente, se tivessem mais lixeiras espalhadas nos locais de festas públicas e particulares, o “lixo” espalhado pelo chão seria bem menor, facilitando o trabalho da coleta de “lixo”, gerando valor através da reciclagem.

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Precisamos entender que o lixo não é um problema da população e nem somente da prefeitura municipal…o “lixo” é um problema que pode virar solução. Mas, para isso, deve ser encarado como de responsabilidade de todos, ou seja, responsabilidade compartilhada. Nesse contexto, cada um faz a sua parte e todos fazem algo.

Transformar o modelo de economia vigente, que envolve extrair, usar e descartar, é possível através do ciclo de reciclagem e compostagem, como sempre falamos por aqui.

A mudança de consciência deve acontecer em todas as situações, principalmente à partir do consumo, pois é importante que haja cuidado com os resíduos, sobretudo para a preservação da natureza. Até porque, ambiente limpo implica em pessoas saudáveis e felizes.

*Ana Carolina Abdulmassih – natural de Ituiutaba, estudou Direito na Universidade do Estado de Minas Gerais, filósofa por natureza, apaixonada pela vida e pelas relações sociais inerentes a ela, sempre em busca do saber, crescer e compartilhar, em prol de um mundo mais harmônico e sustentável.

 

Dia de Sobrecarga da Terra

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Hoje, 13 de agosto de 2015, se esgotaram todos os recursos que o planeta tem disponível para um ano inteiro.

Esse dia, conhecido como Overshoot Day ou Dia de Sobrecarga da Terra, é uma data que marca a imensa quantidade de recursos que a população global tira da natureza – bem além do que ela pode regenerar e suportar durante um ano.

O cálculo é feito pela Global Footprint Network (GFN), que monitora a Pegada Ecológica das cidades do mundo inteiro. E os custos deste excesso são evidentes: desmatamento, seca, escassez de água doce, erosão do solo, a perda de biodiversidade e o acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera.

Se continuarmos a consumir nessa velocidade, estima-se que, em 2050, sejam necessários quase 3 planetas para sustentar nosso estilo de vida. E agora? Temos que conversar sobre isso, mudar nossas atitudes e conscientizar os que estão ao nosso lado para que gerem menos lixo, certo?

Foto: Nasa

Informações: WWF